A boneca que só quer carinho

Austrália: A Boneca que não vai Embora

Australiana encontra boneca assustadora no armário dela que a sua família tem tentado livrar-se há 40 anos, mas continua aparecendo novamente. Agora ela não tem coragem de jogá-la fora.

Já imaginou você tentar jogar uma boneca fora e ela reaparece na sua casa? Pois é o que está acontecendo na Austrália.
Membros da família da senhora Fee Welch têm tentado se livrar de Sadi, a boneca, por 40 anos. Mas, misteriosamente, toda vez que ela está prestes a ser jogada fora, algo acontece e ela acaba por ficar. A senhora Welch, residente em Rockhampton, Queensland, Austrália, havia esquecido que a boneca "quase um Chucky" estava em sua casa até três semanas atrás, quando ela estava limpando o seu guarda roupa com um amigo.

Tão logo a senhora Welch desembrulhou a boneca de sua embalagem plástica, toda a família dela ficou doente.

''É um pouco estranho.'' ela disse ao Daily Mail Austrália.
Sadi em sua nova poltrona na sala da casa.

A senhora Welch, de 37 anos, ia descartar Sadi, mas o seu marido encontrou-a no lixo e não deixou que a boneca "fofinha" fosse jogada fora.

"O estranho é que minha mãe fez exatamente a mesma coisa há anos, ela encontrou-a em uma caixa velha e tentou jogar para fora, mas meu pai parou e disse: 'O que você está jogar fora, ela é bonita!'. É estranho, os homens gostam dela."
A senhora Welch não está certa sobre a razão de Sadi provocar reações tão extremas nas pessoas.

Na semana passada ela postou uma foto da boneca em uma página do Facebook de "'compra, troca e venda" para ver se alguém já viu algo semelhante e o post teve tanta atenção que a página caiu e o post precisou ser removido.

"O pessoal da administração precisou apagar porque foi entupindo o site e causou um monte de problemas", disse ela.

"Eles disseram que haviam mais de 400 comentários. As pessoas estavam dizendo coisas como 'Parece que ela pertence ao filme de terror Chucky', 'Tira isso da sua casa' e 'Arranque todos os braços e pernas dela fora e queime-a'.

Sadi veio pela primeira vez à família quando a mãe da senhora Welch a comprou como um presente para sua irmã em uma pequena loja de brinquedos em Biloela, no centro de Queensland, cerca de 40 anos atrás.

Em algum momento, os pais da senhora Welch embalaram a boneca e não se sabe ao certo como ela acabou em sua casa.
Welch toda feliz com Sadi no colo...

Desde que foi desempacotada, Sadi assumiu uma posição permanente em uma velha cadeira na sala de estar.

"Na verdade, estou começando a amolecer por ela, mesmo que ela pareça um pouco esquisita", disse a senhora Welch.
A senhora Welch disse que seu filho de 13 anos de idade a odeia, mas sua filha de 6, está curiosa.
"Minha filha acaba de dizer que é estranho, mas eu a encontrei outro dia mudando suas roupas e brincando com ela", disse.

"Meu cachorro não gosta dela, ele late para ela."

A senhora Welch disse que Sadi pode valer até US $ 2000, mas ela acha que iria resistir em deixá-la ir.

"Eu acho que com toda essa propaganda e coisas, eu não acho que tenha coragem para jogá-la fora", diz.

Mesmo que a boneca tenha uma assustadora pele acinzentada e cabelos pretos espetados, ela não acha que está possuída.

''Eu não acho que ela é assombrada. Eu só acho que ela tem um pouco de alma. Ela surge como assustadora e um monte de pessoas está com medo dela, mas no fundo eu acho que ela só quer ser amada", finaliza.
FONTES: ASSOMBRADO.COM

O fantasma na janela

Foto revela Fantasma em Janela de Casa

Uma proprietária orgulhosa de sua nova residência decidiu fotografar a moradia. Ela acabou sendo surpreendida ao percebeu um “fantasma” olhando pela janela.

Michelle Midwinter, de 30 anos, havia saído para fotografar a nova casa, localizada em Wiltshire, na Inglaterra, a fim de mostrar a moradia para seu amigos no Facebook. Foi então que ela percebeu a aparição assustadora de um homem do lado de dentro da janela.

Espírto seria de Samuel Kent morto em 1872
A mulher estava com a filha de 2 anos em casa, e correu para dentro a fim de se certificar de que não havia ninguém mais lá dentro. Ela havia se mudado para o local havia um mês, e acredita que a aparição seja o espírito de Samuel Kent, ex-inspetor de uma fábrica localizada na região da moradia.

Uma proprietária orgulhosa de sua nova residência decidiu fotografar a moradia. Ela acabou sendo surpreendida ao percebeu um “fantasma” olhando pela janela.

Michelle afirma que não acredita em fantasmas e não usou efeitos de manipulação de imagens na fotografia. “Eu sou uma confessa não-crente de fantasmas, mas a imagem fantasmagórica juntamente de um relógio caindo repentinamente da parede e quebrando em pedaços naquela manhã me fez começar a mudar meus conceitos”, comentou a mulher. Segundo ela, o relógio já estava na residência quando se mudou.

“Outro fato estranho foi que um amigo viu a maçaneta se mover e a porta abrir na mesma sala onde o rosto apareceu na janela”, concluiu.

FONTES: ASSOMBRADO.COM

A maldição de Anabelle

A maldição da Boneca do Diabo mantida no Museu Ocultista dos Warren
Reconstituição do Caso Annabelle. 
A boneca mudava de posição na cama.
Em 1970, uma mãe comprou uma antiga bonecaRaggedy Ann* de uma Hobby Store (Loja especializada em bonecas de coleção). A boneca foi um presente para sua filha, Donna, em seu aniversário. Donna, na época, era uma estudante na faculdade, preparando-se para formar-se em enfermagem e residia em um apartamento minúsculo com sua companheira de quarto Anngie (uma enfermeira também). Contente com a boneca, Donna a colocou em sua cama como uma decoração e não lhe deu maior atenção até alguns dias mais tarde. Com o tempo, Donna e Angie notaram que parecia haver algo de muito estranho e assustador com a boneca. A boneca, aparentemente, movia-se sozinha, num primeiro momento movimentos relativamente imperceptíveis, como uma mudança de posição, mas com o tempo o movimento se tornou mais perceptível. Donna e Angie vinham para casa e encontravam a boneca em uma sala completamente diferente da que a haviam deixado. Às vezes, a boneca era encontrada de braços e pernas cruzadas no sofá, outras vezes era encontrada na posição vertical, em pé, encostada em uma cadeira na sala de jantar. Várias vezes Donna colocava a boneca no sofá antes de sair para o trabalho, e quando voltava para casa encontrava a boneca de volta em seu quarto sobre a cama com a porta fechada.

As Mensagens
Annabelle, a boneca, não só se mexia, mas escrevia também. Com cerca de um mês de experiências, Donna e Angie começaram a encontrar mensagens à lápis sobre um papel de pergaminho onde lia-se"Ajude-nos" e "Ajude Lou". A escrita à mão parecia pertencer a uma criança pequena. A parte assustadora sobre as mensagens não eram os textos, mas a maneira como eles foram escritos. Naquela época, Donna não tinha papel de pergaminho em sua casa, onde as mensagens foram escritas. Então, de onde veio isso?

Annabelle atualmente, confinada em uma caixa feita especialmente para ela, no Museu Ocultista dos Warren.

A Médium
Uma noite, Donna voltou para casa e encontrou a boneca novamente em uma posição diferente da que havia deixado, desta vez em sua cama. Donna descobrira que isso era típico da boneca, mas de alguma forma ela sabia que desta vez era diferente, algo não estava certo. Uma sensação de medo tomou conta dela quando, ao inspecionar a boneca, viu o que pareciam gotas de sangue na parte de trás de suas mãos e em seu peito. Aparentemente, do nada, uma substância líquida e vermelha apareceu na boneca. Assustada e desesperada Donna e Angie decidiram que era hora de procurar aconselhamento especializado.

Sem saber para onde ir, elas contactaram uma médium e uma sessão foi realizada. Donna foi então apresentada ao espírito de Annabelle Higgins. A médium relatou a história de Annabelle para Donna e Angie. Annabelle era uma jovem que residia na propriedade antes dos apartamentos serem construídos, aqueles foram "momentos felizes". Ela era uma menina de apenas sete anos de idade quando seu corpo sem vida foi encontrado no campo em que o complexo de apartamentos estava agora.

O espírito relatou à médium que ela se sentiu confortável com Donna e Angie e queria ficar com elas e ser amada. Sentindo compaixão por Annabell e sua história, Donna permitiu que a boneca continuasse “possuída” para que Annabell pudesse ficar com elas. No entanto, elas logo descobriram que Annabelle não era o que parecia ser. Isso não era um caso comum e definitivamente aquela não era uma boneca comum.

O relato de Lou

Annabelle colocada em sua caixa especial pelos Warren.
Lou era amigo de Donna e Angie e tinha estado com elas desde o dia em que a boneca chegou. Lou nunca gostou da boneca e em várias ocasiões advertiu Donna que ela era do mal e era para livrar-se dela. Porém, Donna tinha um laço de compaixão com a boneca e sem dar muito crédito aos “sentimentos” de Lou, manteve a boneca. Mas a decisão de Donna, ao que parece, foi um erro terrível.

Lou acordou uma noite de um sono profundo e em pânico. Mais uma vez ele teve um pesadelo recorrente. Só que desta vez, de alguma forma, algo parecia diferente. Era como se ele estivesse acordado, mas não podia se mover. Ele olhou ao redor da sala, mas não podia discernir nada fora do comum, e então aconteceu. Olhando para baixo em direção a seus pés, ele viu a boneca, Annabelle. Ela começou a deslizar lentamente subindo por sua perna, depois sobre seu peito e então parou. Em poucos segundos a boneca começou a estrangulá-lo. Paralisado e ofegante Lou, no ponto de asfixia, apagou. Lou acordou na manhã seguinte, certo de que não era um sonho, ele estava determinado a livrar-se da boneca e do espírito que a possuía. Lou, no entanto, teria mais uma experiência terrível com Annabelle.

Preparando-se para uma viagem no dia seguinte, Lou e Angie estavam olhando mapas sozinhos em seu apartamento. O apartamento parecia estranhamente silencioso. De repente, sons de farfalhar vindos da sala de Donna despertou o medo de que alguém poderia ter entrado no apartamento. Lou, determinado a descobrir quem ou o que estava ali, foi caminhando calmamente para a porta do quarto. Ele esperou que os ruídos parassem antes de entrar e acender a luz. A sala estava vazia, exceto por Annabelle que estava jogada no chão, no canto.

Lou vasculhou a sala procurando por sinais de uma entrada forçada, mas nada estava fora do lugar. Porém, conforme ele se aproximava da boneca, teve a nítida impressão de que alguém estava atrás dele. Ao se virar rapidamente, percebeu que não havia mais ninguém lá. Logo em seguida, em um flash ele se viu agarrando seu peito, se encurvando de dor, com cortes e sangrando. Sua camisa estava manchada de sangue e ao abrir a camisa, lá no seu peito, estava o que parecia ser sete marcas de garras distintas, três na vertical e quatro na horizontal, todas estavam quentes como queimaduras. Essas marcas se curaram quase imediatamente, no dia seguinte já estavam bem fracas e no segundo dia já haviam desaparecido completamente.

Investigação Paranormal: Os Warren
Donna finalmente estava disposta a acreditar que o espírito na casa não era o de uma menininha, mas um espírito não-humano e demoníaco por natureza. Depois da experiência de Lou, Donna sentiu que era hora de procurar aconselhamento realmente especializado e entrou em contato com um padre episcopal chamado Padre Hegan. Padre Hegan sentiu que era uma questão espiritual e que precisava entrar em contato com uma autoridade maior na igreja, então ele contatou o Padre Cooke, que imediatamente contatou os Warren.
Ed e Lorraine Warren imediatamente tiveram interesse no caso e entraram em contato com Donna a respeito da boneca. Os Warren, depois de falar com Donna, Angie, e Lou chegaram à conclusão imediata de que a boneca em si não era de fato possuída, mas manipulada por uma presença não-humana. Espíritos não possuem objetos inanimados, como casas ou brinquedos, eles possuem pessoas. Um espírito não-humano pode vincular-se a um lugar ou objeto e isso é o que ocorreu no caso Annabelle. Este espírito manipulou a boneca e criou a ilusão de que ela estava viva, a fim de obter reconhecimento, chamar a atenção. Na verdade, o espírito não estava pretendendo ficar ligado à boneca, ele estava tentando possuir um hospedeiro humano.

Annabelle nos braços de Lorraine Warren
na época da investigação
O espírito ou, neste caso, um espírito demoníaco não-humano, estava essencialmente na fase de infestação do fenômeno. Ele começou a mover a boneca pelo apartamento por meio de teletransporte para despertar a curiosidade dos moradores na esperança de que eles lhe dariam atenção. E deram. Cometeram o previsível erro de chamar um médium ao apartamento para se comunicar com ele. O espírito não-humano, agora capaz de se comunicar com o médium, explorou as vulnerabilidades emocionais das moradoras fingindo ser uma inofensiva menininha perdida, a qual, durante a sessão, foi dada a permissão (por Donna) para assombrar o apartamento. Assim como um espírito demoníaco é negativo, assim também são os fenômenos causados por ele, claramente negativos. Ele despertou o medo através dos movimentos estranhos daquela boneca, trouxe a materialização de perturbadoras mensagens manuscritas, as gotas simbólicas de sangue na boneca, e por último chegou a atacar Lou, deixando nele a marca simbólica da besta. A próxima etapa da infestação do fenômeno teria sido uma possessão humana completa. Se essas experiências durassem mais duas ou três semanas, o espírito iria se apossar totalmente, isso se não prejudicasse ou matasse um ou todos os ocupantes da casa.

Na conclusão da investigação, os Warren consideraram oportuno ter uma recitação de uma bênção de exorcismo pelo Padre Cooke para limpar o apartamento. "A bênção episcopal da casa é demorada, um documento de sete páginas que é claramente de natureza positiva. Ao invés de expulsar especificamente entidades malignas da habitação, a ênfase é voltada para encher a casa com poderes positivos e de Deus." (Ed Warren). A pedido de Donna, e como uma precaução adicional para que os fenômenos não ocorram na casa novamente, os Warren levaram a velha boneca de pano junto com eles quando saíram.

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A Conclusão
Padre Cooke, embora desconfortável com seu papel de um exorcista, concordou em realizar o ritual de exorcismo de sete páginas, uma doutrina que ele recitou em todo o apartamento até o ponto em que os Warren estavam confiantes de que a entidade não mais residia lá. Eles concordaram em levar a boneca de pano de volta para casa com eles. Antes de ir, Ed colocou a boneca no banco de trás do carro e concordou que não iria dirigir pela interestadual, no caso de o espírito não-humano ainda residir com a boneca.

Suas suspeitas foram todas confirmadas, os Warren sentiram-se como objetos de um ódio vicioso. Então, em cada curva perigosa o carro patinava e morria causando falha na direção hidráulica e nos freios. Repetidamente o carro beirava a colisão. Ed então parou o carro, foi até o banco de trás e pegou, em sua bolsa preta, um frasco de água benta e encharcou a boneca fazendo o sinal da cruz sobre ela. Os distúrbios pararam imediatamente e os Warren chegaram em casa em segurança.

Após os Warren chegarem em casa, Ed sentou a boneca em uma cadeira ao lado de sua mesa. A boneca levitou várias vezes no início, em seguida, ela parecia cair inerte. Durante as semanas que se seguiram, no entanto, a boneca começou a aparecer em várias salas da casa. Quando os Warren saiam e deixavam a boneca trancada no edifício exterior, eles muitas vezes voltavam e quando abriam a porta da frente encontravam a boneca sentada confortavelmente em cima de cadeira de Ed. A boneca também mostrou um ódio por clérigos que vieram até a casa.

Fontes : assombrado.com.br

Flappy o palhaço

 Tenho fobia de palhaços, ver um deles me causa calafrios e me faz querer me afastar o mais rápido possível. Há 24 anos atrás, quando eu tinha somente 6 anos de idade, estava vivendo na casa da minha avó, pois meus pais estavam sempre tendo discussões e minha avó decidiu que era melhor que eu ficasse com ela por

alguns dias, enquanto eles se acalmavam. Mas esses 3 dias seriam completamente opostos à palavra “tranquilidade” e se converteram na memória mais horrível de minha vida.
No primeiro dia que cheguei na casa da minha avó, me sentia muito triste por causa dos meus pais, ainda podia escutar como gritavam um com o outro. Minha avó, que sempre me amou muito, me levou até seu quarto, onde havia um baú com muito pó em cima, como se não tivessem tocado nele havia muitos anos. Ela abriu o baú e dentro dele se encontravam muitas bugigangas velhas que já nem me lembro, mas o que mais me chamou atenção foi o que estava lá no fundo: um boneco muito estranho, em forma de palhaço, mas com algumas deformidades, como seu pescoço que era muito mais largo que o normal e seu corpo redondo na parte de baixo. Não tinha um aspecto bonito, mas chamativo. O que mais me chamou a atenção foi o sorriso que ele tinha, o rosto pálido, com olhos pequenos e pretos, tanto que era possível ver seu próprio reflexo neles e os lábios marcados com pintura vermelha muito fina ao redor deles. Minha avó quis me presentear com um companheiro para que eu não me sentisse sozinho, e a princípio eu aceitei com alegria, já que parecia ser um simples brinquedo. Antes de ir dormir com “Flappy” (que era o nome que pus no boneco), brinquei um pouco com ele no quarto, e em um certo momento, me dei conta de que havia um cordão embaixo de sua camisa, quando levantei a roupa, me dei conta de que era uma cordinha que fazia o palhaço falar.
Obviamente, não pensei duas vezes antes de acionar a cordinha. A princípio, não aconteceu nada, então acionei mais vezes até que o palhaço abriu a boca. Mas o que dizia não eram palavras, eram sons estranhos, como se estivesse quebrado, então, começou a mover a mandíbula de uma maneira um tanto violenta, enquanto esses sons continuavam. Era o barulho mais amedrontador que eu tinha escutado, assim, larguei Flappy num canto e fui dormir com esse som horroroso que não saía da minha cabeça.
No dia seguinte, contei para minha avó o problema de Flappy, e ela o pegou para tentar encontrar qual era o problema. Eu esperei na sala, nervoso por causa daquele som e, sem que me desse conta, o som voltou a tocar, e agora parecia uma senhora chorando desesperadamente, gritando de forma desesperada. Neste momento, tudo que fiz foi tapar os ouvidos para que aquele barulho parasse.
Minha avó estava descendo as escadas lentamente, passo por passo, e estava pálida. Ela se aproximou de mim, me levantou do solo e começou a pressionar minha garganta, tão forte que quase quebrou meu pescoço, enquanto gritava obscenidades e maldições. Logo me soltou e quebrou o vidro de um velho relógio que tinha, e com os cacos, arrancou os próprio olhos. Enquanto jorrava sangue das crateras de seus olhos, ela cortou a própria mandíbula desde as bochechas, o que lhe deu um aspecto cadavérico impactante, logo, se jogou no chão e começou a bater a cabeça violentamente contra o solo. Primeiro, vi como quebrava os próprios dentes, logo seu nariz, seu crânio… Até que morreu, ensanguentada e destruída no chão de sua própria sala. Neste momento, eu estava em estado de choque, depois de presenciar aquele ato. Tudo o que consegui foi ficar parado observando o corpo de minha avó, e então, subi as escadas, peguei o boneco e saí caminhando para fora da casa tranquilamente. Não chorei nem produzi nenhum som, apenas caminhei para longe daquele lugar.
No dia seguinte, meus pais encontraram o corpo de minha avó, e começaram uma busca incessante envolvendo a polícia, para me encontrar. Até hoje não sei quanto tempo fiquei perdido, apenas sei que, quando meus pais me encontraram, eu estava dormindo ao lado do boneco, em uma praça escura muito distante da casa de minha avó. O mais impressionante foi que eu não estava com nenhuma marca, enquanto o boneco tinha as mãos, a boca e a roupa sujas com o sangue de minha avó.

Fontes: Minilua.com 

Histórias de Terror - O espelho que roubava almas



O que mais me lembro da minha infância era o grande espelho que havia na sala da casa da minha avó paterna. Estava sempre coberto por um grande lençol negro, o que despertava a minha curiosidade e de meus primos.

Meus avôs diziam que aquele era um espelho amaldiçoado, capaz de roubar a alma de quem olhasse o seu próprio reflexo nele. Apesar de sermos bastante jovens não acreditávamos na história. Se fosse verdadeira não seria melhor destruir o espelho?

Uma certa noite brincávamos sozinhos na sala quando meu primo Arthur, teve a ideia de tirar o pano do espelho. Eu me calei, apesar de não acreditar que ele teria essa coragem, meu primo mais novo Felipe também não disse uma palavra.

-Vocês são duas mariquinhas!

Disse ele caminhando em direção ao espelho. Aproximou-se segurou o lençol negro com as duas mãos e o puxou para baixo. Instantaneamente, levei minhas mãos aos olhos, não queria olhar.

Ouvi um baque surdo, e em seguida Felipe soltou um grito de desespero, logo toda minha família estava na sala, pelo menos eu acreditava que estavam , eu continuava com os olhos tampados, só tive coragem de olhar quando ouvir minha avó dizer pode abrir os olhos o espelho está tampado.

Meu primo Arthur estava morto, seus olhos estavam revirados mostrando a parte branca, e sua língua pendia para fora da boca. Felipe estava sentado no chão em estado de choque, balançava de um lado para o outro com o dedo polegar na boca.

Fiz terapia por anos para esquecer o que havia acontecido naquele dia. O terapeuta me fez acreditar que a morte de Arthur nada teve a ver com ele tirar o lençol do espelho, aquilo tinha sido uma infeliz coincidência, ele tinha sofrido um infarto, é raro uma criança de dez anos sofrer um, mas o caso dele não foi um caso isolado.
Tive pesadelos frequentes com aquele espelho por anos, sempre me via na sala e uma curiosidade crescente me fazia tirar o lençol. A principio nada acontecia, depois via Arthur com o rosto encharcado de sangue com os olhos revirados, clamando por mim:

- Venha Primo, me sinto tão sozinho aqui, faz frio, não é um espaço tão grande, mas é o suficiente para brincarmos.
Ainda hoje embora não com a mesma frequência eu ainda sonho com ele. Meu primo Felipe estava internado em um hospital psiquiátrico há dez anos.

Na época eu acreditava que Felipe tinha olhado para o espelho, mas ele contou em um dos seus raros momentos de lucidez que viu seu reflexo apenas de soslaio. Meu psiquiatra também tinha uma resposta para isso, foi o trauma de ter presenciado a morte do irmão que o deixou assim, algumas pessoas são mais forte que outras. Me disse ele certa vez.

Casei-me e aceitei que o que havia acontecido foi obra do acaso minha própria avó contou que tudo era uma invenção dela para nos amedrontar.

Depois da morte do meu primo só voltei na casa dela por duas ocasiões: A primeira há dois anos atrás quando meu avô faleceu, e a segunda alguns meses atrás quando minha avó faleceu.
Embora minha avó fosse uma pessoa cheia de vida depois da morte de meu avô ela já não era mais a mesma raramente nos ligava, ou visitava, foi encontrada morta em frente ao espelho com o lençol negro na mão; suas feições conforme me contaram eram as mesmas do meu primo. Pelo menos uma vez por ano ainda tenho aquele sonho...

Agora não são apenas um, são dois clamando por mim!



Autor: Fábio Oneas